Escolhendo um Gerbil

Comprando um gerbil

          É bom preparar-se bastante antes de receber os gerbils em casa, ou mesmo já trazê-los no ambiente que você preparar para eles ficarem. A decisão mais crítica na hora de comprar um gerbil é escolher um par que seja amigável, dócil, curioso e saudável.
  Escolhendo um gerbil

       Você deve pensar muito antes de comprar seus gerbils. A loja mais próxima pode parecer mais conveniente, mas nem sempre é a melhor escolha. Nas lojas os gerbils pode estar doentes, desacostumados com a manipulação, e as fêmeas podem estar grávidas. O atendente facilmente se enganará com o sexo do gerbil se ele tiver entre 5 e 8 semanas. Muitos criadores de primeira viagem se tornaram reprodutores relutantes, quando um dos seus “machos” teve filhotes.
          Se possível, encontre um criador mais ou menos perto de você, mesmo que isso signifique uma viagem um pouco longa. Visitando um criador respeitável você poderá ver os filhotes, seus pais, e talvez até seus avós. Isto trará muitos benefícios a longo prazo e será um trabalho de campo informativo e divertido.
ninhada.
      Se você não puder encontrar um bom criador, então terá que achar uma pet shop respeitável. Sempre se certifique que os olhos do gerbil são brilhantes, o rabo está totalmente coberto, o pêlo é macio e não amarrotado, e nenhum animal na gaiola parece doente (isto vale para a compra de um criador também). Os gerbils não devem ter medo de ser pegos nem demonstrar resistência à manipulação pelo atendente ou por você. E eles definitivamente não devem morder! No máximo, um filhote poderá usar sua boca para “testá-lo” (isso faz cócegas, não machuca).
Escolha dois gerbils jovens do mesmo sexo que tenham entre seis e oito semanas. Isto ajudará a garantir que eles se dêem bem juntos. Se, por alguma razão, você não puder comprá-los juntos, antes que os filhotes atinjam as seis ou oito semanas devem ficar juntos sem muitos problemas. Se, por outro lado, seus gerbils vierem de lugares diferentes e um deles ou os dois já forem adultos, você terá de usar o aquário de separação para apresentá-los.

Comportamento

Sapatear

             Há duas razões para os gerbils sapatearem: para avisar os demais da sua colônia do perigo ou por excitação sexual. Quando alarmados ou excitados, os gerbils fazem um sapateado ritmado e surdo com a pata traseira. Normalmente apenas um gerbil fará isto enquanto os outros apenas ouvem. É bastante interessante quando se tem vários terrários e um gerbil sapateia, e outro em outro aquário responde! É a sua maneira de comunicar o perigo. O som é produzido batendo ambas as patas no chão. É impressionante o quão alto e duradouro pode ser o som. Enquanto nós não somos capazes de diferenciar os dois tipos de sapateados, certamente os gerbils sabem a diferença. Um alarme de perigo produzirá um coro de respostas, já um sapateado de acasalamento será freqüentemente ignorado.
Pentear
             Pentear não é só uma maneira de manter-se limpo, mas também uma parte vital da infra-estrutura social dos gerbils. Casais, pais e filhotes gastarão muito tempo penteando-se uns aos outros. Penteadas regulares são um sinal de que tudo vai bem no grupo.
Brigas
           Há dois tipos distintos de brigas: brincadeiras e brigas sérias. As brincadeiras são freqüentes entre os gerbils, principalmente entre os filhotes Eles irão arremeter-se e saltar um sobre o outro, correndo pela gaiola em seguida. Eles ficarão em pé, nas patas traseiras, e tentarão bater uns nos outros (quase como os cangurus fazem). Quando selvagens, os gerbils vivem em grupos pequenos. Há um casal dominante, e alguns de seus filhos mais velhos que ajudam a cuidar das ninhadas. Quando um dos gerbils subordinados está pronto para começar sua própria família ele vai embora.
Quando mantidos em cativeiro os gerbils não podem ir embora. São forçados a viver como os humanos, adaptando-se ao ambiente e aos moradores. Muitas das brigas podem ser evitadas seguindo-se regras simples:

• Sempre apresente gerbils estranhos usando o aquário de separação (detalhes na seção “O aquário de separação”). Filhotes jovens, pares sexualmente maduros, e um macho mais velho com um filhote se adaptam mais facilmente.
• Nunca mantenha mais de duas fêmeas adultas juntas.
• Nunca mantenha mais de quatro machos adultos juntos, embora haja histórias de sucesso com mais de sete.
• NUNCA cruze mais de uma fêmea por gaiola.
• Quando uma segunda ninhada chegar deixe no máximo 3 filhotes mais velhos para evitar superpopulação.

         Estes são alguns sinais de problemas: seu gerbil perde peso, tem marcas de mordidas na cabeça ou na cauda, e mais seriamente pára de dormir no ninho. Se você vir estes sinais pode estar havendo a iminência de um conflito. Um jeito de prevenir as brigas é manter um viveiro simples, com estruturas abertas e apenas uma caixa fechada para servir de ninho. Quando os gerbils brigam, são muito violentos e freqüentemente brigam até a morte. Uma vez que haja sangue numa briga, a reconciliação é improvável.
Marcar território
          Se você olhar para a barriga do gerbil verá uma pequena mancha; é a glândula odorífera. Ela produz uma secreção oleosa que eles usam pra marcar território. Eles marcarão tudo que estiver no território deles, incluindo a família. A marcação é feita esfregando a barriga ou montando no objeto ou no outro gerbil.
Cavar incessantemente nos cantos
         Muitas pessoas confundem o hábito dos gerbils de cavoucar suas gaiolas com a ânsia de sair, o que não é verdade. Trata-se de uma “cavação estereotipada” e é causada pelo instinto natural de cavar tocas. É um comportamento perfeitamente normal.
Fugir
          Gerbils, tendo os “péssimos” gênios que têm, são às vezes muito bons fugindo. É essencial que você tenha uma tampa em seu aquário e se certifique de que não há meio de escaparem. Se eles fugirem, feche todas as saídas de todos os cômodos da casa, ponha os gatos e cachorros para fora, ou num quarto fechado que você tenha CERTEZA que o gerbil não está, e comece a procurar.
         As escapadas não são como fugir para longe de casa, então comece procurando no cômodo onde fica a gaiola. Mova-se devagar, olhando embaixo e atrás dos móveis ou no canto do armário mais próximo. Quando você o localizar sente-se calmamente e espere que ele saia. Eles normalmente não resistem a vir investigar o que está acontecendo. Se eles forem dóceis, confiantes e reconhecerem em você a fonte da boa comida chegarão perto o suficiente para que você cuidadosamente os recolha.
       Freqüentemente o gerbil voltará direto para sua gaiola, se esta é colocada no chão, principalmente os filhotes. Mantenha um pedaço de tubo de PVC de cerca de 50 cm à mão. Deixe-o no chão perto de onde eles estão se escondendo. Sente-se a certa distância e fique quieto. Quando o gerbil vier investigar o tubo, jogue uma toalha por cima dele, tapando as duas pontas. Rapidamente, mas com cuidado, ponha suas mãos nas pontas do tubo. Para esta operação, você terá apenas alguns segundos. Uma caixa de sapatos com um buraco pequeno em um lado também funciona neste caso.
             Se você não conseguir resgatar seu gerbil de jeito nenhum, ou não puder encontrá-lo, espalhe sementes de girassol com um prato de água no cômodo (ou em vários cômodos, se você não puder identificar onde ele está). Conte o número de sementes, e volte para conferir depois. Assim que você encontrar as cascas, saberá onde o gerbil andou. Você poderá então construir uma armadilha com rampas subindo de um lado de uma torre alta o suficiente para que ele consiga pular para dentro da armadilha. A idéia é que ele consiga pular para dentro mas não escalar para fora novamente.

Tabela de CORES e GENÓTIPOS

GENÓTIPOS

 Na tabela abaixo pode ser observado como a maioria das cores se parece geneticamente. Nem todas as combinações estão listadas e algumas delas nem têm nome ainda ou se parecem muito com outras cores e não possuem um nome separado. Nesta tabela não está contido o gene de diluição uma vez que nem todas as combinações são conhecidas.

COR	GENES
	A	C	E	G	P
agouti dourado	A-	C-	E-	G-	P-
argente golden	A-	CC	E-	G-	pp
argente cream	A-	Cc[h]	E-	G-	pp
black	aa	C-	E-	G-	P-
lilac	aa	CC	E-	G-	pp
dove	aa	Cc[h]	E-	G-	pp
DTW (dark tailed white)	--	c[h]c[h]	E-	--	P-
PEW (pink eyed white)	--	c[h]c[h]	--	--	pp
grey agouti	A-	C-	E-	gg	P-
slate (preto esfumaçado)	aa	C-	E-	gg	P-
REW (ruby eyed white)	aa	CC	E-	gg	pp
ivory cream	A-	CC	E-	gg	pp
ivory cream (light)	A-	Cc[h]	E-	gg	pp
DEH (dark eyed honey)	A-	CC	ee	G-	P-
nutmeg	aa	CC	ee	G-	P-
polarfox	A-	CC	ee	gg	P-
yellow fox	A-	CC	ee	G-	pp
apricot	A-	CC	ee	gg	pp
silver nutmeg	aa	CC	ee	gg	P-
argente nutmeg	aa	CC	ee	G-	pp
burmês (colourpoint black)	aa	c[b]c[b]	E-	G-	P-
siamês (light colourpoint black)	aa	c[b]c[h]	E-	G-	P-
colourpoint agouti	A-	c[b]c[b]	E-	G-	P-
light colourpoint agouti	A-	c[b]c[h]	E-	G-	P-
colourpoint gray agouti	A-	c[b]c[b]	E-	gg	P-
colourpoint slate	aa	c[b]c[b]	E-	gg	P-
safira	aa	Cc[b]	E-	G-	pp
topázio	A-	Cc[b]	E-	G-	pp
schimmel	--	CC	e[f]e[f]	G-	P-
red eyed schimmel	--	CC	e[f]e[f]	G-	pp
champagne	schimmel malhado

Para simplificar esta tabela, o gene malhado não foi incluído. São possíveis animais malhados de todas as cores. O animal possui a fórmula genética para a cor mais Spsp. O gene Sp clareia a cor. Nos animais brancos não é possível observar as manchas brancas, entretanto, nos animais brancos com cauda escura, é possível observar o tufo branco na cauda escura.

Identificando o sexo

Quando a pelagem começar a cobrir os filhotes, você poderá identificar o sexo pelas tetinhas das fêmeas, que ficam bem visíveis nesta época. São pequenas regiões circulares sem pêlos na barriga, e em geral, só ficam visíveis 4 delas. Compare vários filhotes entre si, e, mesmo com pouca prática você perceberá a diferença.  Se houverem dois filhotes da mesma cor e com sexos diferentes, é interessante procurar uma maneira de diferenciá-los, como a tonalidade da cor, pois há um período "intermediário" em que será bastante difícil identificar o sexo. Neste período, entre 3 e 5 semanas mais ou menos, a única maneira de diferenciar os sexos é pela distância entre o órgão sexual (que é uma pequena projeção, tanto em machos quanto em fêmeas) e o ânus. Nos machos, esta distância é maior do que nas fêmeas. Outra vez, é mais fácil identificar o sexo comparando os filhotes entre si. Com cerca de 5-6 semanas, já será bem fácil identificar o sexo, pois os machos começarão a desenvolver testículos. No início, serão apenas pequenos montinhos, mas já será possível perceber bem a diferença em relação às fêmeas. Veja a diferença: Idade Macho Fêmea Adulto 7 semanas 4 semanas

Guloseimas para seu Gerbil

Guloseimas que pode dar aos seus gerbos:

Frutas (em pequenas quantidades, pois podem causar diarreia!):
-Mação (sem sementes)
-Bagas (morangos, mirtilos, framboesas)
-Romãs
-Uvas
-Ameixa
-Pêssegos
-Tomate
-Groselhas

Vegetais e Plantas (em pequenas quantidades!):
-Brócoles
-Cenouras
-Ervilhas
-Couve-flor folhas e caules
-Pepino
-Pimentões
-Alface (pequenas quantidades, de vez em quando - em excesso pode causar problemas no fígado)
-Couve de Bruxelas
-Espinafre
-Feijão verde
-Aipo
-Salsa

Amidos (em pequenas quantidades!):
-Biscoitos
-Batatas cozidas
-Pão (fresco ou congelado)
-Cereais matinais (baixo teor de gordura, sem adição de açúcar variedades)
-Tostinhas daquelas pequenas
-Milho
-Pretzels pequenas quantidades e com muito pouco sal
-Flocos de aveia

Proteínas (em pequenas quantidades!):
-Queijo (pequenas quantidades, ocasionalmente, como engorda)
-Bicoitos para cães
-Ovos (mexidos ou cozidos)
-Alfafa
-Grãos germinados / sementes, como aduki, alfalfa, grão de bico, ou brotos de feijão mungo (lavados e evitar feijão germinado)

Guloseimas doces (em quantidades muito pequenas!):
-Passas (sem sal)
-Damascos secos (sem sal)
-Fruta seca (sem sal)
-Fruto secos (sem sal)
-Sultanas

Guloseimas gordorosas (em quantidades muito pequenas!):
(Escolha coisas que não são salgadas, torradas, ou com peles)
-Amendoins
-Sementes de girassol
-Nozes (ligeiramente rachar os escudos e fazer o gerbos trabalhar para chegar à carne!)
-As sementes da melancia
-Pistachio
-Amêndoas
-Caju
-Avelã
-Castanhas
-Pinhões

Guloseimas que NÃO deve dar aos seus gerbos:

-Feijão (cru)
-Trevos - alto teor de ácido cianídrico (cianeto)
-Batata (crua)
-Ruibarbo
-Folhas de tomate
-Clematite
-Abrótea
-Erva-moura mortal
-Cicuta
-Hortênsia
-Hera
-Laburno
-Loureiro
-Oleandro
-Poinsettia
-Rododendro
-Teixo
-Iúca
-Os produtos lácteos em grandes quantidades (como na maioria dos mamíferos, incluindo a maioria dos humanos, gerbos têm dificuldade em digerir a lactose)
-Chocolate
-Comida para coelhos (contendo ingredientes antibióticos)
-Doces
-Caramelo
-Abacate - Tóxico para os seus corações
-Alho
-Tussilagem - pode causar cancro e é hepatoxico (tóxico para os rins dos roedores)
-Dente-de-lião - é um diurético

Filhotes

O filhote do casal Blanca X Amendoim já estão com 21 dias!
Estão começando a alimentação variada e interagindo com os brinquedos e começando a roer tudo já!


Alguns filhotes ainda estao diponiveis!

e Próximas Ninhadas Previstas para o próximo mês !

Doenças

Os esquilos da Mongólia são animais resistentes ate, mas precisam de cuidados essenciais para uma vida saudável e certa observação para detectar sintomas e certos problemas.
Ai vai uma lista das principais doenças e tratamentos; a melhor opcao mesmo é leva-lo ao veterinário ao menos sintoma, mas como isso nem sempre é possível temos que ter certos conhecimentos sobre medicação ou maneiras de amenizar esta situação.

• Problemas respiratórios - Entre os problemas que podem afetá-los, os mais comuns são os problemas respiratórios, que afetam principalmente filhotes jovens e gerbils mais velhos. As doenças respiratórias são geralmente causadas por forrações inadequadas de pinho ou cedro, por forração molhada (pela garrafinha de água virada, por exemplo) ou por falta de limpesa e troca da forraçao. Para prevenir doenças respiratórias, mantenha seus gerbils com a forração recomendada(de preferencia areia para gatos) e certifique-se sempre que a garrafinha de água não está vazando. Algumas vezes, mesmo com esses cuidados, os gerbils mais velhos podem ficar doentes.
        O tratamento, tanto para gerbils mais velhos, como para gerbils jovens, deve ser feito com medicação específica, receitada pelo veterinário, pode ser aplicada tambem  antibiótico tópico (como Neosporin) no nariz. Outros remedios receitrados poderao s ser diluído na garrafinha de água ou, em casos de filhotes muito jovens, administrado com um conta-gotas (apenas pequenas quantidades por vez, para que o filhote não engasgue). Em geral, os sinais de infecção respiratória são pelagem arrepiada, respiração barulhenta, com som semelhante a estalidos e sensação de frio.
• Convulsões ou desmaios
  Sintomas:
  Os episódios geralmente duram de poucos segundos a alguns minutos. Apreensões podem variar em intensidade e duração, mas podem ser agrupados em dois tipos:
  
  Tipo 1: Leve
  • O gerbo mantém-se baixo junto ao chão, as orelhas para trás ou com contracções.
  • Se pegar nele, o gerbo vai coxear.
  Tipo 2: grave
  • convulsões violentas
  • raramente têm mais de 30 segundos de duração
  • tipicamente seguido por um longo período de um comportamento do tipo 1.
  
  Causas:
  Alguns roedores são mais propensos a crises convulsivas, possivelmente devido a uma predisposição genética. As crises em si são provocadas pelo stress, devido ao manuseio, novos ambientes, etc
  Grupos em risco:
  As apreensões são comuns em gerbos mais jovens. Gerbos com olhos vermelhos tendem a ter episódios mais curtos e menos graves.
  Tratamento:
  A maioria das apreensões são inofensivas, e gerbo recupera rapidamente. Basta voltar a colocar o gerbo na sua casa, e colocar o tanque numa área tranquila e escura, com alterações mínimas.Raramente serão suficientemente graves para causar danos graves. Se o gerbil tiver um ataque do tipo 1 por um período excessivo de tempo, movimentos do tipo 2 continuarem por mais de um minuto, ou houver crises epilépticas repetidas, sem um período de recuperação entre os episódios, provavelmente existe uma causa subjacente, como um tumor cerebral. Há pouco que possa fazer além de manter o gerbo num ambiente de baixa tensão, tanto quanto possível.
          Os ataques geralmente tornam-se menos frequentes com a idade do gerbil. É incomum que os gerbos adultos desenvolvam a tendência se eles não tiverem tido crises quando jovem.Não reproduza gerbos predispostos a convulsões. A tendência para as crises pode ser transmitida aos descendentes, se isso é devido à genética ou a factores ambientais ainda não se sabe.
• Acidente Vascular cerebral (AVCs):
  Sintomas: Um AVC é caracterizado por fraqueza ou paralisia, geralmente num lado do corpo mais do que o outro.
  Causas:
  Um AVC é o que acontece quando o tecido cerebral morre. Há duas principais causas de acidente vascular cerebral:
  -Num AVC hemorrágico, o tecido cerebral morre por excesso de sangramento no cérebro, devido a trauma ou a um vaso sanguíneo estourar.
  -Num AVC isquémico, o tecido do cérebro morre porque ele foi privado de oxigênio. Geralmente isso acontece porque um coágulo de sangue ou colesterol está a bloquear uma artéria, impedindo que o sangue rico em oxigênio flua para o cérebro.
  Grupos em risco:
  AVCs são mais comuns em gerbilos velhos, mas os jovens com outros problemas de saúde também podem tê-los.
  Tratamento:
  Mantenha o gerbil o mais quente e confortável possível. Alimente-o com seringa (papa para bebés constuma ser muito apreciado por eles, ou alimento para gatos filhotes) até que tenha recuperado o suficiente para se alimentar sozinho.
  Em alguns casos, o gerbil pode passar por uma série de AVCs repetidos e, finalmente, morrer. Em outros, pode fazer uma recuperação completa.
• Dores de ouvido e cabeça inclinada:Colestetoma Aural
  Sintomas:
  O gerbil mantém a cabeça num ângulo anormal, e pode ter falta de equilíbrio.
  Causas:
  O colesteatoma é um cisto auditivo no ouvido médio, mais comum em roedores idosos. Pobre função do tubo auditivo, decorrente de alergias ou infecções respiratórias, podem causar estes cistos. O crescimento do cisto pode prejudicar o tímpano e os ossos do ouvido médio e, muitas vezes causar infecções secundárias crónicas.
  Grupos em risco:
  Cholesteatomata é mais comum em roedores idosos.
  Tratamento:
  Uma infecção crónica secundária pode ser tratada com uma injecção anti-inflamatória do veterinário, seguido por um tratamento de antibióticos. Muitas vezes, uma inclinação da cabeça reduzida permanecerá após o tratamento, mas o gerbo adaptar-se-á rapidamente a isto.
  Infelizmente, o cisto não é tratável, por isso a fase crónica pode ocorrer novamente.
• Dermatite Nasal
  
  Sintomas:
  O nariz do gerbil fica vermelho e irritado, e geralmente há perda de pêlo na área irritada. O nariz pode parecer sangrento devido ao muco avermelhado do gerbilo.
  Causas:
  A dermatite nasal é bastante comum, e na maioria das vezes é causada por uma reacção alérgica ao substrato que tem no aquário. Gerbos são altamente alérgicos aos óleos aromáticos em aparas de cedro e algumas aparas de pinho.
  Gerbilos mantidos em gaiolas têm frequentemente este problema por roerem constantemente as grades. A acção repetitiva de esfregar o nariz nas grades causa a perda de pêlo e irrita a pele por baixo.
  Também pode ser causada por estafilococos bacilos, uma bactéria que provoca dor de garganta em hospedeiros humanos.
  Grupos em risco:
  Gerbos que são mantidos em gaiolas ou com substrato de cedro ou pinho são mais propensos a desenvolver dermatite nasal.
  Tratamento:
  Se o gerbil afectado viver numa gaiola, mude para um aquário. Se usar aparas de madeira, mude para um sabugo de milho, aparas de cânhamo, ou tiras de papel.
  Se a irritação persistir ou aparecer uma infecção secundária, vá ao veterinário. Este provavelmente irá prescrever um antibiótico para aplicar na área afectada. 
• Dentes muito compridos:
  
  Sintomas:
  A rápida perda de peso é geralmente o primeiro sinal de dentes demasiado grandes, como o gerbil não consegue comer correctamente. Convém verificar frequentemente o tamanho dos dentes e das unhas deles.
  Causas:
  • Se o gerbil não for dado material para roer (caixas de papelão, caixas de ovos, rolos de papel higiénico ou de cozinha, etc) os dentes não serão desgastados e ficarão demasiado compridos.
  • Se um dos dentes da frente está quebrado, o dente oposto pode crescer muito porque não tem o outro dente para ranger contra ele.
  • Gerbos idosos não roem tanto, fazendo com que os seus dentes cresçam demais.
  Grupos em risco:
  Gerbilos mais velhos, que já não roem com tanta frequência.
  Tratamento:
  Como em todos os roedores, os dentes deles crescem continuamente, ao longo de toda a vida, por isso é importante fornecer sempre material para roerem, para manterem os dentes com um tamanho rasoável.
  Verifique os dentes de todos os seus gerbilos regularmente, para detectar quaisquer problemas antes que eles afectem a capacidade do gerbil para comer.
  Se os seus dentes ficarem muito compridos, o seu veterinário será capaz de redimensioná-las. Gerbils com dentes desalinhados ou falta de um dente pode precisar de ter os dentes aparados regularmente.
• Doenças que Causam Diarréia:
  A diarréia é um sintoma, não uma doença!
  Sintomas:
  A diarréia é caracterizada por escremento solto, viscoso e/ou descolorado.
  Outros sintomas como letargia, pêlo insalubre, perda de peso, e se recusar a comer ou beber são, provavelmente, os sinais de uma infecção bacteriana ou viral. Gerbilos com estes sintomas devem ser levados imediatamente a um veterinário para diagnóstico.
  Causas:
  A diarréia pode ser causada por demasiado alimento húmido na dieta do gerbilo. Esse problema é facilmente resolvido, dando-lhe menos frutas e legumes.
  No entanto, a diarréia também é um sintoma comum de infecções virais e bacterianas mais graves, sendo as mais comuns:
  - Doença de Tyzzer (ver abaixo)
  - Salmonelose
  - A infecção por E. coli
  - A infecção por Listeria
  
  A doença de Tyzzer não afecta os seres humanos, mas Salmonella, E. coli e Listeria são perigosas para os seres humanos e podem ser fatais para os jovens, os idosos ou aqueles com sistemas imunológicos afectados.
  Grupos em risco:
  A diarréia geralmente é vista nos filhotes que acabaram de ser desmamados. Eles já não recebem os anticorpos do leite da mãe, pelo que os seus sistemas imunológicos são mais vulneráveis ao ataque de diarréia causadas por doenças como a E. coli.
  Tratamento:
  Se a diarréia for o único sintoma, parar de lhe dar alimentos húmidos é o soficiente.
  Se a diarréia não parar, ou piorar, ou aparecerem outros sintomas, leve o gerbil afectado a um veterinário. Este provavelmente irá prescrever antibióticos orais. Como sempre, siga as instruções do veterinário com cuidado, e conclua o tratamento completo de antibióticos.
  Isole o doente dos saudáveis num aquário separado. Desinfecte tudo o que entrou em contacto com o gerbo doente, incluindo as suas mãos. As infecções que causam diarréia grave são fáceis de espalhar, por isso a higiene é fundamental. Alguns, como a E. coli, Salmonella, Listeria e outras infecções podem ser transmitidas aos seres humanos também.
• Doença de Tyzzer
  Sintomas:
  Os sintomas incluem recusa de se alimentar, letargia, pelagem áspera, fraqueza e diarréia. Os animais afectados nem sempre desenvolvem diarreia.
  O agente causador da doença produz uma toxina que pode causar falência de órgãos generalizada. Danos ao coração e aos nervos provocam paralisia e perda de coordenação.
  Em gerbos, até 85% dos animais afectados mostram um rápido pioramento e morte, normalmente dentro de 48 horas dos primeiros sintomas.
  Causas:
  Tyzzer é causada por uma bactéria chamada Clostridium piliforme. As várias cepas são normalmente específicas da espécie(ou seja, há uma linhagem do rato, uma linhagem da ratazana, etc), mas gerbos são vulneráveis a vários tipos diferentes.
  Espalha-se através de esporos nas fezes dos animais infectados. Gerbilos ingerem os esporos quando se lavam depois de entrar em contacto com o substrato infectado. Os indivíduos que sobrevivem à infecção inicial podem continuar a produzir esporos por até duas semanas, e os esporos podem sobreviver no substrato infectado por até dois anos.
  As pessoas podem transmitir a doença sem sintomas aparentes, mas desenvolvem uma infecção aguda, quando sob tensão (devido à mudança, a superlotação no meio ambiente, ou doença adicional).
  Grupos em risco:
  É mais comum em filhotes jovens, mas gerbos de qualquer idade podem ser contaminados.
  Tyzzer afecta ratazanas, ratos, hamsters e porquinhos da índia, assim como os gerbos. Ratos e ratazanas podem ter a doença sem sintomas, por isso uma colônia de gerbos pode apanhar Tyzzer de roedores selvagens se entrarem em contacto com eles.
  Tratamento:
  Se suspeitar da Tyzzer, leve o seu gerbil a um veterinário imediatamente para o diagnóstico. O veterinário irá prescrever antibióticos. Mesmo com o tratamento, a morte é comum, mas fluidos subcutâneos e uma fonte de calor podem dar tempo para os antibióticos começarem a trabalhar. Tratamento de indivíduos expostos à doença antes que desenvolvam sintomas pode ajudar a prevenir a infecção antes de se tornar fatal.
  Antibióticos tratam os sintomas visíveis de Tyzzer, mas não eliminam a contaminação presente na colónia. Todos os roedores expostos precisam de ser mantidos isolados de animais de fora, de forma permanente. Não introduza nenhum gerbo novo na colónia, nem permita a qualquer gerbo da colónia infectada a sair.
  Após o surto inicial, qualquer coisa que possa ter entrado em contacto com os esporos deve ser esterilizada se possível, e ser destruída se for necessário. Para matar os esporos, eles precisam ser mantidos a 80ºC durante 30 minutos. As superfícies podem ser desinfectados com lixívia durante 5 minutos. 
• Hipertermia
  Sintomas:
  Quando os gerbos têm muito calor, eles deitam-se esticados para permitir que o calor do corpo escape mais fácilmente, muitas vezes empurram substrato para fora do caminho para descansarem directamente contra o fundo mais frio do aquário. Eles também podem começar a arfar.
  Em casos graves, o gerbo estará molhado ao redor da boca, e pode perder a consciência. Se a temperatura dele não for reduzida rapidamente, ele pode morrer.
  Causas:
  Mesmo sendo de um sítio com clima extremo, eles evitam as piores temperaturas dentro dos seus túneis debaixo da terra. A temperatura nos túneis varia muito menos do que a temperatura da superfície. Assim, apesar de estarem adaptados a temperaturas extremas, gerbos podem sofrer de insolação, principalmente se forem deixados à luz solar directa e áreas com pouca ventilação.
  Acima de 25 ˚C (77 ˚ F), os gerbos vão tornar-se menos activos e deitar-se todos esticados quando em repouso. Mesmo se a temperatura na maioria da sua casa estiver a um nível seguro, sol forte pode fazer um quarto muito mais quente que a temperatura exterior, e com pouca ventilação, pode desenvolver bolsas de temperatura mais elevada no ar parado.
  Grupos em risco:
  Gerbos cujos aquários estão em luz solar directa, numa casa sem ventilação, ou numa sala com muito pouca circulação de ar pode estar em risco de sobreaquecimento.
  Prevenção:
  Certifique-se de manter os aquários fora da luz solar directa. Uma ventoinha pode ajudar a evitar bolsas de ar quente que se desenvolvem nas regiões mais quentes do quarto. Como o ar quente sobe, mesmo mudar os aquários para uma prateleira mais baixa ou no chão pode fazer a diferença. Quando sabe que vai ficar calor, pode manter grandes pedras, azulejos ou peças de cerâmica no congelador e em seguida colocá-los nos aquários dos gerbos para se deitarem sobre eles, para se refrescarem.
  Tratamento:
  Nos casos leves, mudar o aquário para uma zona mais fresca e proporcionar uma superfície fria para se deitarem emcima deve chegar.
  Nos casos mais graves, a coisa mais importante a fazer é diminuir a temperatura corporal do gerbil o mais rapidamente possível, ou ele vai morrer. Para fazer isso, pode banhar o gerbil em água fresca, mas não demasiado. Você também precisar de obrigar o gerbil a beber líquidos. Novamente, não muito frios, se o banho ou os líquidos forem muito frios, o choque da diferença de temperatura pode matar o gerbil. Você precisa levar o gerbil a um veterinário o mais rapidamente possível, se o gerbil não for forte o suficiente para beber, ele pode precisar de fluido injectado por via subcutânea. 
• Hipotermia
  Sintomas:
  Os gerbos serão frios ao toque e, geralmente amontoam-se uns emcima do outros para se aquecerem. Um gerbil torpido não responde ao toque.
  Causas:
  Um gerbil pode desenvolver hipotermia quando é exposto a temperaturas muito baixas por muito tempo. A temperatura mínima segura é de 10 ° C (50 ° F). Tenha em mente, porém, que um gerbil molhado perderá rapidamente o calor, independentemente do clima.
  Grupos de risco:
  Qualquer gerbil deixado num local exposto a baixas temperaturas pode desenvolver hipotermia. Lembre-se que o ar quente sobe, portanto, um porão ou adega será mais frio que o piso superior de uma casa.
  Prevenção:
  Manter as temperaturas na área dos gerbos bem acima de zero e, idealmente, acima de 10 ° C (50 ° F). Quando está frio lá fora, dar-lhes bastante material quentinho para fazerem ninhos e se aquecerem e, claro, convém eles terem sempre substrato fundo o soficiente para poderem fazer bons túneis e tocas.
  Tratamento:
  Um gerbil com hipotermia precisa de ser aquecido gradualmente. Pode usar uma manta de aquecimento, uma garrafa de água quente, ou até mesmo o seu próprio calor corporal para reavivar um gerbil apático. Não desista se parecer que não está a acontecer nada, ele pode demorar uma hora ou mais a começar a se mexer-se.
  Uma vez que o gerbil se está a mexer bem, ofereça-lhe líquidos, e certifique-se que está confortável. Também é uma boa idéia tirar o gerbil afectado a um veterinário, para se certificar de que está bem.
  
  
  
  

Genética dos Gerbils

A genética dos Gerbils não é la tão difícil mas precisa ser estudada antes de pensar em reproduzi-los. Se você não sabe a procedência ou a genética do seu casal , é possível descobri la através das cores de seus filhotes e e'possivel prever os filhotes e suas cores antes de juntar o casal, por isso a importância de saber  a genética de cada gerbo.

                Ai esta uma parte de umas apostilas que explicam bem a parte da genética desses bichinhos:


GENES, GENÓTIPO, FENÓTIPO:
 

"O gene é um segmento de um cromossomo a que corresponde um código distinto, uma informação para produzir uma determinada proteína ou controlar uma característica, por exemplo, a cor dos olhos." [obg, Wikipedia!] Ou seja, é um pedacinho específico do DNA que define... alguma coisa específica.

Quando se escreve um código genético (ou mesmo uma pequena parte dele, como vai ser o caso aqui), estamos trabalhando com o genótipo, ou seja, informação que o animal (ou planta, ou ser..) traz no DNA, informação que ele pode passar adiante, pros seus descendentes.

O terceiro termo, fenótipo, é como o animal (ou planta, ou ser...) de fato a sua aparencia. O genótipo determina como vai ser o fenótipo. Dá pra mudar o fenótipo, mas o genótipo não.
Por ex:eu tenho os cabelos castanhos, e posso pintá-los de qualquer outra cor, mas meu DNA, meu genótipo, ainda vai dizer "cabelo castanho" e é essa a informação que vou passar pros meus descendentes.
  Genes normalmente existem em mais de uma forma, por ex. o gene que define a cor dos olhos de um gerbil pode ser "preto" ou "vermelho", essas versões diferente do mesmo gene a gente chama alelo. E os alelos vêm em pares. Alguns alelos são mais "fortes" que outros. Como eles vem aos pares, podem ser um de cada, um alelo "preto" e outro "vermelho", e, bem, os olhos só podem ser vermelhos ou pretos, não há uma terceira opção, então o que acontece é que o mais "forte", o que a gente chama de dominante, se sobrepõe ao mais fraco, que a gente chama de recessivo. Por convenção, a gente escreve o alelo dominante em letra maiúscula, e o recessivo em minúscula. "Olho preto" é P, "olho vermelho" é p. P é dominante, então se tivermos PP no genótipo, teremos olhos pretos; se tivermos Pp, teremos olhos pretos também; e se tivermos pp, aí sim teremos olhos vermelhos. Ou seja, um animal de olhos pretos pode carregar, sem que a gente saiba, a informação "olhos vermelhos" e pode passar isso pros seus descendentes.

Nem todos os alelos são dominantes ou recessivos, há uma terceira possibilidade, a dominância incompleta, em que eles se misturam formando um fenótipo diferente, intermediário.

Falando um pouquinho sobre procriação... gametas (óvulos e espermatozóides) têm só metade da informação genética, pra que possa se juntar com outra metade e formar um inteiro, com o número correto de cromossomos. Pra ter metade da informação, os pares de alelos se dividem, ou seja... no caso desse nosso gerbil Pp, metade de seus gametas será P e metade será p. Se esse animal for um macho e ele cruzar com uma fêmea também Pp, o que pode acontecer é o seguinte:

- o P do macho se combinar com o P da fêmea, gerando um animal PP (olhos pretos)
- o P do macho se combinar com o p da fêmea, gerando um animal Pp (olhos pretos)
- o p do macho se combinar com o P da fêmea, gerando um animal Pp (olhos pretos)
- o p do macho se combinar com o p da fêmea, gerando um animal pp (olhos vermelhos)

CONHECENDO OS GENES ENVOLVIDOS

Os seguintes genes interferem na cor dos gerbils:

Os pares marcados de azul petróleo são os que a gente não vai usar. O primeiro, que determina se o animal tem a cor diluída ou não, não vamos considerar pelo fato de não termos o alelo recessivo aqui no Brasil. Todos os animais são DD, ou seja, não tem a cor diluída. Sobre o padrão malhado, ele não altera a cor do animal, apenas adiciona (ou não) manchas brancas pelo corpo. Eu vou falar sobre os malhados depois, por enquanto vamos desconsiderar essa parte também.

Então ficamos assim:
 
Os alelos que compõe o primeiro par, o par que determina a cor da barriga, podem ser:

• A = barriga branca

• a = barriga da cor do resto do corpo

Os alelos que compõe o segundo par, o par acromelânico, podem ser:

• C = "normal", não-acromelânico

• c^chm = acromelânico escuro

• c^h = acromelânico claro

Nota: algumas vezes a gente encontra c^b ao invés de c^chm, são dois nomes diferentes pro mesmo alelo.

Os alelos que compõe o terceiro par, o par laranja, podem ser:

• E = "normal"

• e = cores laranjas (como o Dark Eyed Honey)

• e^f = não temos esse no Brasil, gera animais do tipo Schimmel, laranjas que se tornam brancos com o passar do tempo.

Os alelos que compõe o quarto par, o par cinzento, podem ser:

• G = "normal"

• g = cores cinzentas (como o Gray agouti), em que o cinza substitui os tons amarelos da pelagem

Os alelos que compõe o quinto par, o par que determina a cor dos olhos, podem ser:

• P = olhos negros

• p = olhos vermelhos

No geral, dizemos que os genes recessivos ficam escondidos quando em companhia de um gene dominante. Em várias cores de pelagem onde um dos genes é dominante, realmente não há como saber quais os segundos genes do pares, como no caso do Agouti e do Preto, pra descobrir temos que analisar a cor dos ancestrais e descendentes do animal. Em outros casos, o gene recessivo, mesmo quando só um, muda um pouco a cor do animal, como no caso do Dove em comparação com o Lilac. A cor Lilac é geneticamente muito próxima da Dove, a diferença é que o Dove tem um único gene recessivo no par dos acromelânicos (Cc^h) e o Lilac tem dois dominantes (CC). Ainda que o c^h seja recessivo, é o bastante para fazer do Dove muito mais claro.

Conhecemos então os pares de genes (ou pares de alelos, podemos chamar dos dois jeitos), e isso nos permite escrever o genótipo de cada cor. Vou dar alguns exemplos aqui, vocês podem ver o resto dos genótipos de cores em http://home.wtal.de/ehr/gerbils/colors.htm ou ainda em http://www.critterplaypen.com/pgs/codes.php lembrando que hífens substituem "qualquer gene". E quando tivermos c^- quer dizer que pode ser tanto c^chm quanto c^h.

• A-C-E-G-P- = Agouti

• aaC-E-G-P- = Preto

• aaCCE-G-pp = Lilac

• aac^chmc^chmE-G-P- = Burmês

• --c^-c^-----pp = PEW (branco de olhos vermelhos)

Para boas fotos das cores, vejam http://egerbil.com/colours.html



PREVENDO A COR DOS FILHOTES

Pra determinar as possíveis cores dos filhotes de um casal específico de gerbils existe duas posibilidades, ou usar a calculadora desse site http://www.critterplaypen.com/
ou usar a velha e boa tabela de Mendel.

Vou usar de exemplo um par de animais que tenho aqui, eu estou pensando em, daqui algum tempo, pô-los pra cruzar, e queria saber que cores os filhotes podem ter.

Antes de falar de previsão de cores, é preciso determinar o genótipo dos animais que eu tenho aqui. O primeiro é um macho, o nome dele é Ajax. Se Ajax é preto, tenho que seu genótipo é  aaC-E-G-P-, o ideal é que eu preencha o genótipo o máximo possível, substituindo esses hífens pelos genes que de fato ele carrega. Pra isso é preciso estudar a linhagem do animal. Eu sei que Ajax é filho de um macho Light Dark Eyed Honey com uma fêmea Burmesa. Alguns dos irmãos de Ajax são LCP agouti, outros são Dove, outros são Siameses e outros são PEW. Se ele teve irmãos de olhos vermelhos, eu sei que tanto seu pai quanto sua mãe são portadores do gene p (é preciso de um par de p pra ter olhos vermelhos, um p vem do pai e outro da mãe), portanto há mais chances de que Ajax tenha esse gene do que não tenha; de qualquer forma, eu não tenho como ter certeza, por isso vou deixar o último par assim mesmo P-. Eu sei que não tenho genes g na minha criação, e que tanto o pai quanto a mãe de Ajax são GG, portanto tenho que Ajax é GG. O pai de Ajax é Light Eyed Honey, um tom de laranja, e eu sei que essa cor tem um par de e. Se o pai de Ajax não tem nenhum gene E, então passou o gene e pra todos os filhotes. Ajax , portanto, é Ee. A mãe de  Ajax era Burmesa, portanto c^chmc^chm. Se Ajax tem um gene C, esse gene veio de seu pai, o segundo veio de sua mãe e se ela só tinha c^chm pra passar pros filhotes, então sei que Ajax é Cc^chm. Juntando tudo isso, tenho que Ajax é aaCc^chmEeGGP- o que é muito mais preciso que o que eu tinha antes.

A pretendente de Ajax é Clio. Ela é CP agouti, portanto A-c^chmc^chmE-G-P-, mas eu preciso de algo mais preciso. Sei que sua mãe era Yellow Fox, um tom de laranja de olhos vermelhos, que tem um par ee e outro de pp, portanto tenho que Clio só pode ser Ee e Pp. Sei que seu pai era CP agouti como ela e sei que ela teve irmãos CP agoutis e burmeses. A cor burmesa é aa, portanto tenho certeza de que tanto seu pai quanto sua mãe eram portadores do gene a, e que há mais chances de que Clio seja Aa que AA, maass... não posso ter certeza, por isso vou manter A-. O gene g eu não tenho aqui, então sei que ela é GG. No fim das contas tenho o seguinte: A-c^chmc^chmEeGGPp.

Pra preencher a tabela, tenho que determinar os gametas possíveis de Ajax e Clio.

Ajax é aaCc^chmEeGGP-

• Se o último gene de Ajax for P, então as possibilidades de espermatozóides serão: aCEGP, ac^chmEGP, aCeGP, ac^chmeGP.

• Se o último gene de Ajax for p, então as possibilidades de espermatozóides serão: aCEGP, ac^chmEGP, aCeGP, ac^chmeGP, aCEGp, ac^chmEGp, aCeGp, ac^chmeGp.

Clio é  A-c^chmc^chmEeGGPp

• Se o segundo gene de Clio for A, então as possibilidades de óvulos serão: Ac^chmEGP, Ac^chmeGP, Ac^chmEGp, Ac^chmeGp.

• Se o segundo gene de Clio for a, então as possibilidades de óvulos serão: Ac^chmEGP, Ac^chmeGP, Ac^chmEGp, Ac^chmeGp, ac^chmEGP, ac^chmeGP, ac^chmEGp, ac^chmeGp.

Basta colocar os gametas de um na horizontal e de outro na vertical... aqui coloquei os do macho na horizontal.

<3	aCEGP	acchmEGP	aCeGP	acchmeGP
AcchmEGP
AcchmeGP
AcchmEGp
AcchmeGp

 Agora é só preencher...

<3	aCEGP	acchmEGP	aCeGP	acchmeGP
AcchmEGP	AaCcchmEEGGPP	AacchmcchmEEGGPP	AaCcchmEeGGPP	AacchmcchmEeGGPP
AcchmeGP	AaCcchmEeGGPP	AacchmcchmEeGGPP	AaCcchmEeGGPP	AacchmcchmeeGGPP
AcchmEGp	AaCcchmEEGGPp	AacchmcchmEEGGPp	AaCcchmEeGGPp	AacchmcchmEeGGPp
AcchmeGp	AaCcchmEeGGPp	AacchmcchmEeGGPp	AaCcchmeeGGPp	AacchmcchmeeGGPp

 Agora é só pegar todos esses genótipos e descobrir qual a cor deles.

<3	aCEGP	acchmEGP	aCeGP	acchmeGP
AcchmEGP	AaCcchmEEGGPP agouti	AacchmcchmEEGGPP CP agouti	AaCcchmEeGGPP agouti	AacchmcchmEeGGPP CP agouti
AcchmeGP	AaCcchmEeGGPP agouti	AacchmcchmEeGGPP CP agouti	AaCcchmEeGGPP agouti	AacchmcchmeeGGPP CP nutmeg
AcchmEGp	AaCcchmEEGGPp agouti	AacchmcchmEEGGPp CP agouti	AaCcchmEeGGPp agouti	AacchmcchmEeGGPp CP agouti
AcchmeGp	AaCcchmEeGGPp agouti	AacchmcchmEeGGPp CP agouti	AaCcchmeeGGPp Lt. Dark Eyed Honey	AacchmcchmeeGGPp CP nutmeg

Bem, ao que parece, vão ter filhotes agoutis e CP agoutis, mas também podem ter CP nutmegs e Light Dark Eyed Honeys. :D

Essa é basicamente a base de genetica dos gerbils.

Como fazer um Gerbilário

  Galera,

Pra quem não tem grana pra comprar aquelas gaiolas ou aquários, o melhor jeito e construir seu próprio espaço confortavel e grande para seu amiguinho.
Para quem quer reproduzir os gerbils esse  eh o melhor jeito de cria-los.

                      Como fazer um Gerbilário

1. Vasilia de plastico transparente(aquelas porta-objetos)
2. Tela de arame
3.bebedouro de roedores
4.Faca ou ferro de solda
5.Chave de fenda

Modo de fazer:

*Com a faca ou o ferro de souda quente tire a parte do miolo da tampa, onde depois vai ser colocado a tela.
* Coloque a tela na tampa, fazendo buracos em volta para fixa-la.
*Depois com o ferro quente faça um furo na altura para o esquilo.

               e esta pronto o seu Gerbilário

4 Diazinhos de Vida

4 dias de vida.











                                                                                                                                                                     7 filhotes de sexo indefinido.
Reservas aqui no site por comentario ou scrap

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=17882793164171062361

Videos da ninhada

Plantel

Plantel

           *Machos:     


Amendoin -   Golden agouti Aa CC EE GG PP

 

Climber   - aa CC E- G- pp Lilac 

         Marvim -   agouti    Aa CC EE GG Pp

                                       

Mayke  - Agouti Extreme Mottled A-C-E-G-P-Sp+

                                  

* Macho Cp

* Macho Hymalaia 

          *Macho Agouti Pied

 * Macho Yellow Fox

 * Macho Cp

* Macho Burmes

Macho Argent extreme motled

* Macho Lilac

   Fêmeas :

   Blanca        Pink Eyed White (PEW)  ** cbc( *) ****pp

Sapphira  Agouti

Charen   Extreme Mottled Preto aaC-E-G-P-Sp +

* Pinta   Fêmea Burmesa

*Femea Preta

* Fêmea Hymalaia

* Fêmea Hymalaia

Fêmea Argent Extreme Motled